sábado, 11 de maio de 2013

A história do ferro de passar a carvão



A história do ferro de passar a carvão



O ferro de passar a carvão é o percursor do ferro a vapor. Este era um ferro de formato similar ao ferro moderno, mas que tinha a parte de dentro oca, onde se colocava a brasa que mantinha o ferro quente.
Definição
O ferro a carvão é um antecessor do ferro elétrico. Enquanto os ferros de hoje usam eletricidade para esquentar a sua base de metal e gerar vapor, os ferros a carvão eram aquecidos pelas brasas que eram tiradas de uma fogueira e colocadas dentro de uma caixa na parte superior do ferro. A tampa da caixa tinha uma alça que permitia às pessoas segurarem o ferro quente enquanto passavam as roupas, desamarrotando-as.
Nos primórdios
Os exemplares mais antigos de ferros a carvão foram encontrados na China. Existem pinturas feitas há mais de mil anos atrás em que mulheres são representadas usando um tipo muito antigo de ferro a carvão para passar roupas. As pessoas colocavam carvão em uma panela de metal e passavam sobre a seda e outros tecidos amarrotados.
O início do "passar" no Oeste
No mundo ocidental, as pessoas passavam as suas roupas com os chamados "ferros tristes", que eram barras de ferro extremamente pesadas com alças que eram aquecidas em uma fogueira. As pessoas retiravam o ferro do fogo, segurando-o com um pano. No entanto, estes "ferros tristes" não funcionavam bem pois esfriavam rapidamente e precisavam ser constantemente reaquecidos.
A evolução dos ferros a carvão
Em algum momento do século 19, as pessoas do ocidente alcançaram o nível da China. Eles desenvolveram as caixas de ferro descritas acima. Estes ferros a carvão permaneciam quentes por mais tempo que os tais "ferros tristes", e eram mais fáceis de usar. Os ferros a carvão precisavam ter furos ao redor para que no seu interior circulasse ar suficiente para manter a brasa acesa.
Os ferros a carvão hoje em dia
Hoje muitos ferros a carvão são comprados e vendidos no comércio de antiguidades. Eles continuam sendo usados em alguns países em desenvolvimento onde a eletricidade não é barata e acessível.

domingo, 5 de agosto de 2012

Ana Terra



1777 a 1811



Ana Terra descobre, nas terras de seu pai, Maneco Terra, um índio ferido, de tez relativamente clara (Pedro Missioneiro). Olhado com desconfiança pelos Terra, o índio se recupera e acaba permanecendo na fazenda como uma espécie de agregado. Surpreende a todos com suas habilidades campeiras, com seu repertório de histórias e lendas e com sua capacidade de tocar flauta. Na primeira vez que Pedro executa uma música, Ana é tomada de grande emoção:
"Sentiu então uma tristeza enorme, um desejo amolecido de chorar. Ninguém ali na estância tocava nenhum instrumento. Ana não se lembrava de jamais ter ouvido música naquela casa."
A solidão de Ana Terra e o desejo que atormenta seu corpo levam-na a desenvolver uma paixão contraditória pelo estranho:
"E ali, no calor do meio-dia, ao som daquela música, voltava-lhe como nunca o desejo de homem. Pensava nas cadelas e tinha nojo de si mesma."
Até que, por fim, ela termina por se entregar ao missioneiro. Desses furtivos encontros amorosos resulta a gravidez da moça, descoberta pela mãe e também pelo pai, que, escondido, ouve a confissão da filha. Em seguida, Horácio e Antônio, irmãos de Ana, arrebatam Pedro Missioneiro e carregam-no para um ermo, a fim de assassiná-lo, confirmando a visão do próprio índio, que antevira em sonho a sua morte.
Pedrinho (Pedro Terra) nasce e, a exemplo de sua mãe, recebe total desprezo do avô, Maneco, e dos tios criminosos. Ana, por seu turno, tem o coração definitivamente seco em relação a seus familiares. A única pessoa que estima é a mãe, D. Henriqueta. E quando esta morre, Ana Terra não tem pena, porque "a mãe finalmente tinha deixado de ser escrava". Alguns anos mais tarde, o avô se reconcilia com o neto, Pedro, por ocasião do plantio do trigo, velho sonho de Maneco Terra. Sonho de que o menino compartilha emocionadamente.
Um ataque de bandidos castelhanos termina com a permanência de Ana Terra na fazenda do pai. Antes do massacre, ela esconde o filho, a cunhada, mulher de Antônio, e sua filha numa cova no meio do mato e volta para casa, onde será sucessivas vezes estuprada pelos bandoleiros.
Mortos todos os homens da casa, Ana Terra resolve partir com as duas crianças sobreviventes e a cunhada. Viajam de carreta com uma família em busca de um lugarejo (Santa Fé) que acaba de ser fundado por um "coronel", Ricardo Amaral, e constituído até então por apenas cinco ranchos. Ana constrói o seu. E com o passar do tempo - valendo-se de uma tesoura de podar - torna-se a parteira do povoado.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Foi no município de Esmeralda na década de 1950, que foi realizado o primeiro torneio de laço, em forma de competição e que deu origem aos atuais rodeios onde atualmente se realizam as provas de tiro de laço. É hoje uma das mais tradicionais provas campeiras. Com a saída dos agropecuaristas gaúchos para o restante do Brasil, em buscas de novas terras para plantar e criar gado, o esporte foi disseminado e hoje é conhecido nacionalmente como Laço Comprido, que tem basicamente o mesmo regulamento do Rio Grande do Sul.

sábado, 10 de março de 2012

Lanolina

lanolina é um produto natural obtido a partir da cera de lã bruta gerada pelos beneficiadores têxteis como um sub produto do processo. Durante o beneficiamento, a lã é lavada com uma mistura de sabões e detergentes gerando uma mistura de água, sabões e vários tipos de impurezas impregnadas.
Normalmente, pode-se obter entre 10 e 15% de gordura de lã neste tipo de processo. A lanolina é, então, obtida através de um sofisticado processo de refinação de cera da lã bruta. Além do aspecto específico de transformação da cera de lã bruta em lanolina, pode-se considerar que há uma ação ecologicamente correta, pois além de não causar dano aos animais, evita que este produto seja enviado aos emissários, poluindo o meio ambiente.

sábado, 28 de maio de 2011

LAMPARINA


Na antiguidade o homem só utilizava a luz do sol e da lua como meio de claridade. Ao longo da evolução humana a descoberta do fogo representou um grande marco, onde além de possibilidade o cozimento de alimentos foi possível também realizar a iluminação de locais fechados.

Com o fogo o homem inventou objetos para poder locomove-lo e um exemplo disso foi a lamparina, que servia como iluminação à base de fogo, sendo alimentado por querosene ou óleo,sebo de gado ou ovelha.

sábado, 9 de abril de 2011

HISTORIA DO CHARQUE




Antigamente, o atual território do Rio Grande do Sul era habitado pelos índios, os guaranis, que viviam da caça e da pesca. Ocupavam as margens da lagoa dos Patos, o litoral norte e as bacias dos rios Jacuí e Ibicuí incluindo a região noroeste; os pampeanos, que ocupavam a região sul e sudoeste e os gês, talvez os mais antigos habitantes no lado oriental do rio Uruguai. Como tentativa de retirar os índios da mata para poder catequizá-los, os jesuítas introduziram no Estado o gado. Os índios passaram então a tomar conta do rebanho, que era criado solto, e comer sua carne tendo sempre farta comida a sua disposição e em troca aprendiam com os jesuítas a cultura européia e construíam casas, surgiram assim as Missões.
Com a entrada dos tropeiros de São Paulo e Minas Gerais no Sul, os índios foram caçados e levados como escravos e os jesuítas voltaram para a Europa. O gado, como era criado solto, continuou a se reproduzir e se espalhar pelo sul do continente, pois não havia um predador para caçá-lo.
Quando os tropeiros voltaram para o Rio Grande do Sul havia milhares desses animais, o gado selvagem. Começaram, então, a matá-los para extrair-lhes o couro crú, que era levado e vendido nos outros Estados. Para conservarem a carne que sobrava e a usarem como alimento em suas longas viagens, os tropeiros começaram a conservá-la rolando-a em sal grosso para desidratá-la, surgindo assim, o charque.